terça-feira, 30 de setembro de 2008

Benny Andersson recebe doutoramento em Estocolmo















Benny foi nomeado doutor honorário pela Universidade de Estocolmo na sexta-feira 26 de setembro durante a cerimônia acadêmica anual que ocorreu na Câmara Municipal de Estocolmo, Suécia. A cerimônia foi seguida por um banquete na Sala Dourada (Gyllene sal).

"É um prazer poder chamar a atenção desta forma, Benny Andersson deu uma contribuição significativa para a música popular e folclórica sueca, que tem influenciado gerações de alunos. É especialmente delicioso poder fazer isto na Universidade de Estocolmo - na cidade que tem sido a base para toda a vida musical de Benny Andersson", declarou o decano da faculdade, Gunnar Svensson.

"Eu me sinto extremamente honrado por ter sido escolhido para receber um doutoramento honoris pela Universidade de Estocolmo - e estou muito gratificado", disse Benny após a Universidade ter anunciado em abril seu doutoramento.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

My Very Best: Agnetha comemora 40 anos de carreira com cd duplo

Em 8 de Outubro de 2008, a compilação com 2 cd's "My Very Best" será lançada por Agnetha Fältskog. A gravadora SONY BMG, em conjunto com Agnetha, escolheu as canções que refletem sua carreira como artista solo, a partir de seu debut nas paradas de sucesso há 40 anos, até seu mais recente álbum, que saiu em 2004.

Entre as 35 músicas podem ser encontradas a versão sueca de "SOS", "När du tar mig i din famn", "Dröm är dröm, och saga saga", "Wrap Your Arms Around Me", "The Heat Is On" , "I Won’t Let You Go", "Let It Shine" e a favorita de Agnetha da era ABBA: "The Winner Takes It All". O CD contém um livreto com introdução de Agnetha, fotos exclusivas e todas as letras das canções.

A carreira de Agnetha Fältskog é excepcional e ela é uma das mais bem sucedidas artistas da Suécia de todos os tempos. ABBA fez todos os seus membros mundialmente famosos e uma aura especial se formou em torno de Agnetha.

Agnetha teve a sua própria bem sucedida carreira solo como cantora e compositora. Ela também produziu muitas de suas próprias gravações. Agnetha entrou nas paradas pela primeira vez em janeiro de 1968 quando seu single de estréia "Jag var så kär" entrou para o Svensktoppen. Cinco álbuns e uma longa sequência de hits nas paradas suecas seguiram-se então.

Sua carreira solo continuaria durante os anos 70, juntamente com o seu trabalho com o ABBA. Durante os anos 80, Agnetha gravou três álbuns solo internacionais com a ajuda do produtor Mike Chapman, Eric Stewart e Peter Cetera. Todos eles foram grandes sucessos de vendas, na Suécia e noutros países. Em 2004, seu mais recente álbum "My Colouring Book" foi direto para a primeira posição na Suécia, conquistando um disco de platina.

Tracklist:

CD 01
1. SOS (swedish version)
2. Var det med dej?
3. När du tar mig i din famn
4. Många gånger än
5. En sång om sorg och glädje
6. Dröm är dröm, och saga saga
7. Doktorn!
8. Tack för en underbar, vanlig dag
9. Så glad som dina ögon
10. Vart ska min kärlek föra
11. Tio mil kvar till Korpilombolo
12. Så här börjar kärlek (duet with Björn Ulvaeus)
13. Sången föder dig tillbaka
14. Dom har glömt
15. Om tårar vore guld
16. Allting har förändrat sig
17. Fram för svenska sommaren
18. Jag var så kär

CD 02
1. Wrap Your Arms Around Me
2. Little White Secrets
3. Can't Shake Loose
4. The Heat Is On
5. If I Thought You'd Ever Change Your Mind
6. I Stand Alone
7. Mr. Persuasion
8. I Won't Let You Go
9. If You Need Somebody Tonight
10. Never Again (duet with Tomas Ledin)
11. Let It Shine
12. Take Good Care Of Your Children
13. Sometimes When I'm Dreaming
14. The Way You Are (duet with Ola Håkansson)
15. I Won't Be Leaving You
16. When You Walk In The Room
17. The Winner Takes It All

Importante: as versões são remasterizadas (vale pelas faixas do "I Stand Alone", álbum ainda não remasterizado pela gravadora Warner).

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Nota enviada à Revista Época

Email enviado pelo blog à redação da Revista Época no dia 18/09/2008 referindo-se à matéria "ABBA, tão brega que virou clássico", publicada em 12/09/2008.

O texto na íntegra:

Em nome dos fãs brasileiros da banda ABBA, citada em artigo escrito pelos jornalistas Luís Antônio Giron e Marianne Piemonte, gostaria de esclarecer alguns pontos que ficaram distorcidos na referida matéria.

Primeiramente, gostaria de corrigir um erro grave: os Beatles não venderam 4,5 bilhões de discos, suas cifras atuais segundo o Guiness Book aproximam-se de 1,5 bilhão de discos, e quem está em primeiro em vendas ainda é Elvis Presley (com mais de 1,5 bilhão de cópias). Quanto ao ABBA, em 2004 haviam atingido a marca de 370 milhões de discos, e a cada ano são vendidos cerca de 3 milhões de cópias (se for assim considerado, essa marca já passa de 380 milhões e não 365 como está no artigo).

Comentários irônicos percebidos em toda a matéria atestam parcialidade e valorizam opiniões pessoais próprias dos jornalistas em questão, nota-se inclusive acentuado despeito e principalmente desrespeito pela obra da banda. Quero destacar que apesar de serem suecos, o inglês utilizado em suas canções absolutamente não é ‘standard’, no conjunto da obra deles existem letras complexas e bem escritas, bem amarradas aos arranjos modernos para a época e aos vocais perfeitos de Agnetha e Frida. Basta procurar conhecer um pouco o trabalho da banda para perceber isso de forma clara.

Continuando, o título do álbum lançado por Agnetha em 2004 é “My Colouring Book” e não “My Coloring Book”. Percebe-se ainda uma ironia de extremo mau gosto na seguinte passagem: “...ao príncipe suíço Ruzzo Reuss, que (feito uma canção do ABBA) morreu de câncer em 1999”. Não se respeita nem mesmo a memória de um ser humano... Frida também não gravou nenhum disco intitulado “The Sun Will Shine Again” em 2004, este na realidade é o título de uma canção cantada por ela no álbum do ex-Deep Purple John Lord (o nome do álbum é Beyond The Notes, ok?). Vale salientar que ela foi especialmente convidada para participar das gravações pelo próprio John Lord, e que este fato constituiu enorme honra tanto para ele quanto para ela.

Quanto a Bjorn e Benny, eles nunca insistiram para tornar suas canções em hits. Fizeram um trabalho perfeito, o sucesso foi conseqüência natural e se perdura até hoje é porque existe qualidade nele. Não colou como cult, em 1992 (na época do lançamento da coletânea Gold, que já vendeu cerca de 27 milhões de cópias e continua ainda hoje nas paradas mundiais mesmo após 16 anos do seu lançamento) não se pensava em tamanho sucesso para uma banda que 10 anos antes havia dado por encerradas suas atividades. A banda retornou à mídia com força e sua popularidade só aumenta com o tempo.

ABBA jamais se impôs como voz de “minorias oprimidas e eufóricas”. Sua música conquistou o mundo e arrebanhou fãs de todas as idades, nacionalidades, orientações sexuais, credos religiosos e raças. O fato é que o repertório da banda agrada a gostos diversos e tamanha repercussão não poderia se dar apenas no âmbito restrito em termos numéricos (em comparação à população total) de grupos culturais como o GLBT (o qual merece todo o respeito como qualquer outro grupo social), números grandiosos de vendas e popularidade só podem ser compreendidos quando se admite a possibilidade de pessoas diversas entrarem nessas estatísticas.

Quanto ao museu, quem está por trás é o casal Ewa Wigenheim-Westman e Ulf Westman e não Bjorn Ulvaeus e Benny Andersson. Segundo eles “O ABBA aprovou o projeto e disponibilizará material para o museu, mas não está envolvido de outra forma”. Não se trata, portanto, de fúria de reciclagem, mas de uma justa homenagem para uma banda que conquistou o mundo com letras que falam de amor, amizade, liberdade, alegria, esperança e por que não? com pitadas de sensualidade às vezes. Quanto à listinha das mais pegajosas, é algo que não dá pra comentar mesmo, vemos apenas a exposição de gostos pessoais e não uma crítica bem construída.

Concluindo, quero apenas solicitar para que na próxima vez que forem comentar o trabalho de algum artista, não só do ABBA, que tratem com respeito sua obra e guardem opiniões pessoais para si mesmos. Antes de tudo estamos falando de pessoas, de seres humanos, e não de máquinas.

Agradeço a atenção, e tenham um bom dia!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

ABBA agora também no PlayStation!














SingStar™ ABBA disponível para este Natal, exclusivamente no PlayStation®


A Sony Computer Entertainment Europe anunciou hoje uma colaboração com o ABBA para levar os maiores sucessos da banda ao SingStar para o PlayStation
® 2 e PlayStation® 3. Os proprietários de um dos sistemas serão agora capazes de cantar junto com uns dos maiores ícones pop de todos os tempos, incluindo os sucessos "Mamma Mia", "Gimme Gimme Gimme", "Waterloo" e "Dancing Queen".

SingStar ABBA está sendo desenvolvido em plena colaboração com ABBA e Universal Music Group, na Suécia, que gere os direitos de marca do ABBA. Os termos do acordo inclui uma janela de exclusividade para os discos de PlayStation até dezembro de 2009.

ABBA já vendeu um número estimado em 370 milhões de unidades em todo o mundo. Seu álbum "Gold", de 1992, é um dos álbuns mais populares de todos os tempos, com vendas de 26 milhões de cópias.

O acordo SingStar surge no momento em que a música do ABBA goza de uma nova onda de popularidade em todo o mundo, provocada pelo enorme sucesso do filme, "Mamma Mia!". As vendas globais da trilha sonora do álbum, lançada pela Universal Music Group, a empresa líder mundial da música, agora estão se aproximando de 3 milhões de cópias.

"Estamos entusiasmados em colaborar com ABBA para pôr as suas faixas no SingStar neste Natal", disse David Reeves, presidente da Sony Computer Entertainment Europe. "A popularidade desta emblemática banda continua, ano após ano, e nós sabemos que os fãs ficarão satisfeitos por adicionarmos esta seleção de clássicos no SingStar para sua coleção.”

Lucian Grainge, presidente da Universal Music Group International, comentou: "ABBA aderiu ao clube da elite de músicos e artistas cuja popularidade só cresce com o tempo, as novas gerações poderão desfrutar de algumas das mais memoráveis músicas de todos os tempos. SingStar ABBA fará o mundo cantar junto de novo."

Björn Ulvaeus: "Uma reunião do ABBA decepcionaria os fãs"

A partir de hoje a versão cinematográfica do Abba-musical estréia em nosso cinemas (Bélgica). Agora, o grupo sueco está tendo mais um renascimento. "Olhando para trás nós deveríamos ter tratado o final do ABBA de forma completamente diferente" diz Björn Ulvaeus, em uma conversa exclusiva ao nosso jornal. Os 2 B's do ABBA foram os convidados de honra este fim de semana em Deauville, no festival de cinema onde eles vieram para estrear o filme Mamma Mia!

“Benny e eu em breve iremos começar a escrever um novo musical, mas, primeiro estamos nos divertindo em promover o filme, aqui e ali. Nós realmente gostaríamos de fazer isso, porque estamos orgulhosos do Mamma Mia!”, diz Björn que escreveu a letra para a maioria dos Abbahits. Assim como o musical o filme é um verdadeiro sucesso.

- Será que você esperava este sucesso grande, com um faturamento mundial de mais de 300 milhões de dólares?
Björn: "Correção, agora são mais de 400 milhões de dólares. Isto é ainda melhor depois de Grease e Mamma Mia! é agora oficialmente o filme mais bem sucedido musical de todos os tempos. Nunca sonhamos que seria tão grande. Ontem eu ouvi falar de uma mulher na Alemanha que já o viu 62 vezes. Eu não entendi muito bem, mas eu acho que ela ganhou seu local no Guinness Book Records of World agora! (risos)”.

- E então de repente Meryl Streep e Pierce Brosnan estavam à sua frente, como se sentiram?
Björn: "Benny e eu ficamos intimidados, porque não temos muitos atores famosos mundiais de Hollywood entre os nossos amigos. E Meryl Streep foi a nossa primeira escolha para o papel principal, porque sabíamos que ela poderia cantar. Quando ela disse sim imediatamente saltei de alegria. Mas Meryl e os outros estavam impressionados como nós, eles pareciam ser crianças tímidas, depois de 5 minutos no estúdio o gelo foi quebrado.

- O que Agnetha e Frida pensam do filme, pois suas peças vocais estão sendo tomadas pelos atores – que perdoe-me - são todos muito fortes vocalmente?
Björn: "Ninguém cantou desafinado. Você pode não gostar do timbre do Pierce Brosnan, mas ele não desafinou. Meryl Streep está fazendo um bom trabalho e Amanda Seyfried poderia muito bem ser uma cantora pop como Britney Spears. Pelo jeito Agnetha e Frida amaram o filme. Elas estão muito orgulhosas de que uma lenda como Meryl Streep esteja cantando nossas músicas ".

- No início de julho vocês quatro assistiram à estréia em Estocolmo. Como você compreende a excitação do público em relação a isso, após 22 anos juntos em público novamente?
Björn: "Não é verdade, mas talvez não cabe a mim tentar compreender isso."

- Nunca houve oficialmente a separação do ABBA, apenas estiveram distantes. Com o que você sabe agora, você teria tratado o fim diferente?
Björn: "Claro que sim! Devíamos ter dito adeus de uma maneira grandiosa, com um álbum e uma turnê de despedida. Mas, honestamente, naquela época pensávamos que pararíamos por apenas dois anos, com uma pausa e depois voltarmos para o nosso próximo álbum de estúdio. Apenas isto nunca aconteceu. Mas eu não lamento isto.

- Há alguns anos foi feita a oferta de um bilhão de dólares para que ABBA voltasse. Quem na Terra diria um não a tanto dinheiro?
Björn: "Sei que algumas pessoas declararam-nos loucos, mas sentamos os quatro em conjunto para discutir o assunto, e após longa reflexão, decidimos não fazê-lo. Não era apenas um show, mas todo o pacote, um novo álbum, centenas de concertos, espetáculos na TV, publicidade e assim por diante. Imagine 20.000 fãs toda tarde esperando algo grandioso e voltando para casa decepcionados, pensando, eles não são tão jovens e enérgicos como costumavam ser. Não apenas uma só vez, mas uma centena de vezes. Eu não poderia suportar esse pensamento."

- E quanto à sua perda de memória? Nós lemos algumas notícias preocupantes a esse respeito.
Björn: "Oh, são esses selvagens exagerados. Eu disse em uma entrevista na rádio sueca que posso não gostar que algumas pessoas relembrem certos momentos do passado como se fossem felizes, mas a minha memória está funcionando bem. Se fechar meus olhos é difícil para mim lembrar-me da fase de 1974, mas isto é em grande parte porque eu estava estrangulado por stress naquela época! Não se preocupe, eu não sofro de demência ainda! (risos)".


Fonte: Abbamail

sábado, 6 de setembro de 2008

Livro conta a história da guerra entre ABBA e Stikkan

A guerra entre ABBA e Stikkan Anderson - A verdade por trás do conflito que dividiu ABBA é revelada em um novo livro.

O empresário da banda Anderson vendeu os direitos das canções do ABBA contra os desejos do grupo. A filha de Stikkan Anderson, Marie Ledin, diz a verdade sobre os problemas em um novo livro sobre o pai.

Em 1989, Anderson começou a pensar na oferta feita pela empresa discográfica multinacional Polygram. Eles queriam comprar sua companhia Sweden Music com os direitos de todas as canções do ABBA. O preço - 189 milhões de coroas. Anderson não podia recusar tal soma.

Ele era o único proprietário desde que Benny Andersson e Björn Ulvaeus venderam sua parte. Mas Benny Andersson era contra, não querendo permitir que o catálogo de canções fosse para as mãos de uma empresa estrangeira e disse que queria comprar o catálogo.

Ao mesmo tempo, Benny encontrou um antigo contrato onde foi mostrado que Anderson não tinha pago os royalties suficientes para o ABBA ao longo dos anos. Stikkan alegou que se tratava de uma má interpretação (e que o contrato foi referindo-se ao pressuposto de que a ABBA iria gravar um novo álbum, o que nunca aconteceu). Björn e Benny decidiram levar seu velho amigo para o tribunal. Isto impediu à última hora da Polygram dar aos quatro membros da banda cinco milhões de euros.

A informação foi retirada do livro "Meu pai é chamado Stikkan" (Anderson Pocket) onde Marie Ledin fala sobre o seu pai à jornalista Petter Karlsson.

Björn e Benny na estréia de "Mamma Mia!" na França

Björn e Benny junto a Catherine Johnson, Judy Cramer e Phyllida Lloyd durante a cerimônia de abertura do 34º E.U. Film Festival, em Deauville. O festival serviu como a estréia de "Mamma Mia!" na França.



















Sony relança álbuns de Agnetha em novo box

A gravadora Sony-BMG anunciou o lançamento do box "Agnetha Fältskog - 5 Original Album Classics". Com previsão para 26 de Setembro, o box trará os cinco álbuns em sueco da loira em carreira solo:

Agnetha Fältskog (1968)
Angetha Fältskog Vol 2 (1969)
Som jag är (1970)
När en vacker tanke blir en sång (1971)
Elva kvinnor i ett hus (1975)

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