terça-feira, 30 de março de 2010

Joepie, 1982: O novo visual do ABBA


A revista belga Joepie trouxe em janeiro de 1982 um especial com o novo visual do ABBA estampado em nada menos do que 8 páginas inteiras. Belas fotos da era "The Visitors":



Fonte: ABBAarticles

sábado, 27 de março de 2010

Telegraph, 2010: "Reunião do ABBA nunca irá acontecer"'


ABBA nega insinuações de que eles poderiam se reunir insistindo: "Isso nunca vai acontecer."

Fãs do quarteto pop sueco tiveram um vislumbre de esperança quando o ex-membro da banda Benny Andersson disse que eles poderiam se reunir para um único show. Entretanto, o grupo já pediu desculpas por elevar as expectativas dos fãs e admitiu que o comentário não tinha sido nada mais do que uma "brincadeira".

A especulação sobre um retorno se formou após Andersson e o ex-colega de banda, Björn Ulvaeus, serem perguntados se considerariam uma única apresentação do ABBA que poderia ser transmitida em todo o mundo. Apesar de anteriormente terem recusado uma série de ofertas lucrativas para se reunirem, incluindo uma grande turnê por £ 600 milhões, Andersson respondeu: "Sim, por que não?" Durante a entrevista em um jornal, ele continuou: "Eu não sei se as meninas cantam algo mais. Eu sei que Frida (Anni-Frid Lyngstad) estave no estúdio", acrescentando: "Não é uma má idéia, na verdade." Referindo-se à última canção do álbum Super Trouper, The Way Old Friends Do, Ulvaeus brincou: "Nós poderíamos cantar The Way Old Folks Do." Mas em um baque para milhões de devotos do Mamma Mia!, a banda rapidamente voltou atrás na idéia.

Görel Hanser, gerente do grupo, disse: "Isto simplesmente não é verdade. Foi um comentário passageiro que Benny fez, quase como uma brincadeira - nada mais que isso. Eu falei com Benny e lhe deu um puxão de orelha. Eu lhe disse para não fazer mais insinuações ridículas. Não há perspectiva do ABBA voltar a ficar junto - isso nunca vai acontecer. Acho que os fãs no fundo sabem disso, mas ficamos pesarosos por não poder dar esperanças para ninguém. Foi ótimo nos bons velhos tempos, mas devemos nos lembrar de como eles eram."

A banda, que se separou em 1982, já descartou qualquer proposta para uma reunião, insistindo que nunca iria subir ao palco novamente. Em 2000, eles rejeitaram uma oferta de US $ 1 bilhão (£ 600 milhões) para tocar em uma turnê mundial de 100 shows. Na época Ulvaeus, 64, disse: "Este é o orçamento de um país pequeno, então tivemos que refletir um pouco. No final decidimos que independentemente da oferta que estivesse em cima da mesa, seria estúpido reunir a banda e modificar as imagens que as pessoas em volta do mundo têm de nós." E há dois anos Ulvaeus disse: "Nós nunca apareceremos no palco novamente. Simplesmente não há motivação para voltar. O dinheiro não é um fator e gostaríamos que as pessoas se lembrassem de nós como nós éramos - jovens, exuberantes, cheios de energia e ambição. Eu lembro do Robert Plant dizendo que o Led Zeppelin é uma banda cover agora porque eles reutilizam seu próprio material. Eu acho que isso foi uma pancada na cabeça." Andersson também rejeitou anteriormente falar sobre uma reunião, dizendo: "Nós precisaríamos de um bom motivo para retornar e eu não vejo um. Nunca poderíamos recriar os velhos tempos. Eu prefiro ser lembrado da forma como éramos há 30 anos atrás".

O grupo, cujos sucessos incluem Dancing Queen, Take a Chance on Me e Money, Money, Money, já vendeu 370 milhões de cópias. Famosos pelas roupas extravagantes, eles têm experimentado um renascimento nos últimos anos, contribuíram para o sucesso da versão cinematográfica de Mamma Mia!, o musical baseado nas suas canções. No entanto, continua a ser pensado se as ex-colegas de banda Anni-Frid Lyngstad e Agnetha Fältskog apoiariam a idéia de uma reunião. Lyngstad, 64, que casou com um nobre alemão, disse em uma entrevista de 2005 que não tinha interesse em voltar a uma carreira musical. Fältskog, 59, teve uma carreira solo pop desde a separação do ABBA, mas não sugeriu uma reunião. Steffan Linde, seu porta-voz, disse que Fältskog não estava ciente da recente sugestão de reunião feita por Andersson.

Andersson e Ulvaeus estão promovendo seu novo musical Kristina, que estréia no Royal Albert Hall de Londres em 14 de abril.


Por Murray Wardrop - Publicado no site Telegraph em 26 de Março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Times, 2010: ABBA reunido? "Sim, e por que não?"


Pete Paphides do The Times encontrou Benny e Björn durante os ensaios de "Kristina" e produziu esta excelente nova entrevista. O tema do ABBA ser um dos ícones gays surgiu, assim como o fato de Björn achar que a música "Poker Face" de Lady Gaga é "fantástica" (já Benny nunca ouviu falar dela) e espere por isto... Frida esteve em um estúdio de gravação recentemente!

Uma reunião? Não fale ao ABBA sobre uma reunião. Exceto, é claro, que isto não seja tão difícl. Benny Andersson e Björn Ulvaeus estão cientes do protocolo. "Não se preocupe, eu sei sobre o que você tem que perguntar", diz Andersson, um cara de bebê de 64 anos, quando me viu fazendo rodeios sobre o assunto. A última vez em que eu fiz isto, inquieto em relação à questão, em maio de 2002, Ulvaeus disse categoricamente: "Não existe dinheiro nenhum no mundo que possa me convencer a fazer isto."

Desde então eles têm refutado polidamente os pedidos de retorno, não só de fãs que não eram nascidos quando ABBA implodiu, mas de promotores que, de acordo com Ulvaeus, ofereceram somas "loucas" para uma turnê de despedida - no caso $ 1 bilhão (£ 600 milhões). Cada vez que o pensamento dos "olhares nos rostos da platéia quando eles percebessem que eles tinha envelhecido" significaria que há muito tempo o ABBA havia enfrentado o seu Waterloo.

Oito anos mais tarde não há nenhuma razão para acreditar que Ulvaeus e sua experiência como compositor há quatro décadas poderiam reagir de outra forma. E ainda, em um momento extraordinário no final do nosso encontro, uma percepção se avivou de que pode haver uma maneira de transformar a tão esperada reunião em uma realidade.

Entretanto, obrigados como eles são quando se trata de falar sobre os seus anos de pop stars, esta não é a razão pra eles estarem aqui. Andersson e Ulvaeus estão em Londres supervisionando os ensaios para a estréia britânica do seu projeto mais ambicioso. Os fãs do ABBA podem querer ter uma constatação de Kristina quando vier para o Albert Hall no próximo mês. Diante disso, o épico de 2.000 páginas de Vilhelm Moberg sobre os emigrantes suecos no século 19 não é o mais óbvio competidor para receber um tratamento musical teatral. No entanto, em 1995, quando Kristina estreou em Malmö, os críticos suecos o felicitaram com um fervor que eclipsou qualquer coisa que Andersson e Ulvaeus haviam conseguido com o ABBA.

O que o público britânico vai fazer com isto é outra questão. "Cortamos o tempo do espetáculo de três horas para duas", disse Ulvaeus. "E convidei Herbert Kretzmer, que fez Les Misérables, para traduzir as letras para o inglês".

Obrigado Kretzmer - embora nem mesmo ele tenha podido fazer justiça a uma das poucas piadas na versão original, uma piada bilíngüe baseada na similaridade da palavra "velocidade" e o termo sueco para catavento. "É provavelmente o melhor", disse Ulvaeus, aos 65 anos com quase o mesmo corpo que tinha quando apertou o macacão de cetim na noite de triunfo do ABBA no Eurovision. "Nós não sonhamos em soltar uma piada no Albert Hall."

Seja como for, destaques recentemente reeditados como "Burial at Sea", "I Am Reconciled to My Fate" e "Miscarriage" confirmam que Mamma Mia 2 não seria muita coisa nos cartazes. Para Andersson é uma chance de mostrar ao público britânico que ele e Ulvaeus chegaram lá. "Uma razão para nunca termos nos preocupado em falhar na América", diz ele, "é que o povo inglês nos tratam como seus." Ulvaeus acrescenta, no entanto, que "isto nos estragou. Com o Top of the Pops você poderia chegar a todos da Grã-Bretanha. Mas na América você alcança um público minúsculo fazendo bobagens em programas de TV que nós não queremos fazer de forma alguma."

Eu citei que alguns membros do grupo mostram um pouco mais facilmente a relutância do que os outros. Qualquer um que persista em acreditar que as loiras se divertem mais tenha cuidado ao ler a autobiografia de Agnetha Fältskog de 1997, As I Am. "Ninguém que tenha experimentado estar diante de gritaria, ebulição, multidões histéricas", escreveu ela, "poderia evitar sentir calafrios de cima a para baixo na sua coluna. É uma linha tênue entre o êxtase da glorificação e a ameaça de risco."

Isto era realmente ruim? Como seu ex-marido e pai de seus dois filhos, você pode achar que Ulvaeus poderia saber, mas ele parece incerto. "Ela não parecia descontente na época. É estranha a forma que a história às vezes toma reescrita e se torna verdade".

Ele não está falando apenas sobre Fältskog aqui. Esse revisionismo, ele sente, se estende também para o lugar que o ABBA se manteve na memória coletiva. "Não são apenas as pessoas querendo ouvir as canções. Isto tem mais a ver com as pessoas que querem estar em uma atmosfera que é fictícia. A atmosfera dos anos 70, que o ABBA representa mas onde não está enraizado na verdade. Por exemplo, nunca pensamos em nossos sonhos mais loucos que seríamos ícones gays."

Eu coloquei para ele que Fältskog poderia ter tido algo a ver com essa coisa toda de serem ícones gays. "Mas por quê?" se opõe Ulvaeus. "Ela é uma mulher muito heterossexual. Eu sei."

Não é assim como isto funciona, digo-lhe. "Como é que funciona, então?", ele pergunta. Bem, ela não olha para trás com um olhar feliz. Você poderia dizer que estava sofrendo por dentro, mas ela continuou em nome do showbiz. Ulvaeus permanece indeciso: "Hmm. Pode ser por causa das roupas e do Eurovision".

Às vezes, a perspectiva de Ulvaeus sobre o legado do ABBA é tão desconhecida que é grande o esforço para não saltar sobre a mesa do café, onde seus bolinhos de peixe acabaram de ser deixados, e agarrá-lo. Como ele e Andersson puderam escrever enérgicos hinos ao desejo físico, como Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight) e Lay All Your Love on Me e não achar que isto possa combinar bem com os seus fãs gays? "Nós não percebemos isso. Nós só estávamos lançando outra música, isso é tudo."

Ao ouvir os álbuns do ABBA em ordem cronológica o efeito é algo semelhante a ter o seu interruptor emocional puxado lentamente para baixo. Com a estrutura do álbum de 1980 Super Trouper escrita após o divórcio de Ulvaeus e Fältskog, a música do grupo mudou para espelhar as suas situações pessoais. The Winner Takes It All foi escrita com a cumplicidade de um vinho tinto entorpecido de auto-piedade. "Normalmente não é uma boa idéia escrever quando você está bêbado", diz Ulvaeus, "mas tudo saiu desse jeito. Na hora em que escrevi 'Os deuses podem lançar seus dados' a garrafa estava vazia."

No momento em que eles gravaram sua última canção juntos, The Day Before You Came, "nós realmente estávamos melancólicos", diz Andersson. A canção poética do ABBA parece um mistério pop duradouro como a identidade do sujeito de You're So Vain de Carly Simon. O que aconteceu depois que esse cara "veio"? Ulvaeus sorri enigmático, mas ele não diz. "Você desconfia disso, não é? A música está insinuando algo. Você pode dizer que nesta canção estávamos nos esforçando para o teatro musical."

"Tivemos Agnetha atuando a parte da personagem na canção. Em retrospectiva, pode ter sido grande a mudança para muitos fãs do ABBA. A energia tinha acabado."

No restante da década de 1980, Ulvaeus considerou que "a nossa música estava fora (de forma) para as pessoas que olhavam para ela". No início de 1990, quando bandas de tributo como Björn Again apareceram, elas apenas agravaram o sentimento inquieto na mente de Ulvaeus de que as pessoas estavam rindo do ABBA. "Eu ouvia que eles falavam com sotaque sueco nas músicas, o que me deixou chateado. Mas então eu conversei com as pessoas que foram aos shows. Elas disseram que tiveram uma sensação feliz e que as pessoas estavam se divertindo imensamente."

Anos depois, claro, sabemos que a ironia é apenas o primeiro passo no caminho para a reabilitação comercial e de crítica. Não se trata de ironia que o ABBA Gold já tenha vendido 28 milhões de cópias - graças à passagem do Mamma Mia! da Broadway a Hollywood - que finalmente os fixaram na América.

Quando Brian Higgins - o produtor-roteirista por trás de Girls Aloud - montou sua fábrica de sucessos Xenomania, ele disse que "SOS era a canção marcante que nós aspirávamos alcançar melodicamente". "Curiosamente", diz Ulvaeus, "também foi a canção que Pete Townshend mencionou quando ele veio até a mim em um restaurante uma vez. Ele disse que achava que era a melhor música pop já escrita".

Se desafiados a fazê-lo, Andersson e Ulvaeus poderiam sentar e escrever uma canção como essa agora? "Eu não tenho certeza", diz Ulvaeus. "Olhe para a estrutura de Poker Face de Lady Gaga. Isso poderia ter sido escrito nos anos setenta, mas a forma como a música é posta em conjunto é diferente. Você gosta dessa? Eu adoro."

"Eu não a ouvi", diz Andersson.

"Oh, isto é fantástico!" diz Ulvaeus. "Você é uma pessoa única."

Em 2010, nossa percepção do que é uma boa canção pop coincide mais com as qualidades encontradas na música do ABBA do que em qualquer outro grupo. Se alguém não "pegar" ABBA eles parecem estar enraizados em uma era menos iluminada. Alguns anos atrás, sugeri a Roger Waters que o álbum "Animals" de Pink Floyd guardava certas semelhanças temáticas com o último álbum do ABBA, The Visitors. Despeitado com a idéia, Waters bufou: "Desde o primeiro 'meu' em Waterloo eu sou um ex-ouvinte".

"Bem, ele perdeu um monte de coisas boas", diz Andersson. "Pelo menos ele saber que ela começa com "meu"- já é alguma coisa. Dark Side of the Moon não é ruim. Eles fizeram alguns discos maravilhosos. "Ulvaeus parece um pouco mais apagado pelo comentário de Waters. "É um pouco pretensioso, não é? Essa atitude de: Eu não podia descer tão baixo".

Além de Earls Court, há uma milha daqui, a presença do ABBA World confirma que o arrogante ex-líder do Pink Floyd se encontra em uma minoria que está encolhendo. Tal é o amor pelo ABBA que milhares de fãs por semana estão pagando £21 cada para ver uma exposição que, entre as possibilidades de karaokê e a réplica do helicóptero de Arrival, parecem se divertir às voltas com os desafios cotidianos - a recriação do escritório do seu empresário lembra isto - que geraram canções pop imortais como Dancing Queen e Take a Chance on Me. "É uma oportunidade para limpar algumas coisas do sótão", diz Andersson. "Se eu já vi isto antes? Não. Eu vivi isso pela primeira vez."

Em seguida perguntei se ele gostaria de viver isto novamente. "Provavelmente não. Mas as imagens de Fältskog no ABBA World, falando com carinho surpreendente sobre a sua contribuição para os maiores sucessos do grupo, estão frescas na minha mente. As reuniões podem ser feitas de todos as formas diferentes. Uma lucrativa turnê mundial pode estar fora de questão, mas e sobre algo mais discreto? Eu considero a idéia de uma reunião íntima, uma apresentação privada para convidados e familiares, talvez com uma pequena orquestra, com foco em alguns materiais mais "maduros" dos útlimos álbuns. Isto tudo poderia ser filmado e os direitos licenciados para emissoras de TV ao redor do mundo."

Aludindo à última música do Super Trouper, The Way Old Friends Do, a primeira respota de Ulvaeus é aparentemente em tom de brincadeira: "Poderíamos cantar The Way Old Folks Do!" Andersson, ao contrário, parece ser mais profundo em pensamento. "Sim, por que não?", ele concorda. Como se trabalhasse com logística, ele acrescenta: "Eu não sei se as garotas cantam algo mais. Eu sei que a Frida (Anni-Frid Lyngstad) esteve (recentemente) em estúdio."

E em seu álbum solo mais recente, há cinco anos, Fältskog estava com uma voz excelente. "Se você pode cantar, você pode cantar", ele concorda. Então, um pouco depois diz "Não é uma má idéia, na verdade."

Infelizmente, porém, como a porta para uma reunião abre sempre tão ligeiramente, assim foi mais uma vez. Andersson e Ulvaeus tiveram que correr de volta para o Albert Hall, onde os ensaios estão em andamento. Em duas semanas, Kristina terá a sua estréia. E depois? Como diz a canção: "If you change your mind... (Se você mudar de idéia...)"

***

Publicado no site Times em 26/03/2010

sábado, 20 de março de 2010

Mais fotos de Benny e Frida no "Rock and Roll Hall of Fame"


(Fotos: Raffem e Abbaofficial)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pop Foto, janeiro de 1980: Com o que você está sonhando, Agnetha?


A revista holandesa Pop Foto meditou sobre os pensamentos de Agnetha nesta foto, tirada em uma coletiva de imprensa durante a turnê de 1979.


O que este olhar distante em seus lindos olhos suecos significam, Agnetha? O que você está desejando desesperadamente, ser alguém que tem tudo o que os outros apenas sonham ter? Ou poderia ser o seu coração que está lhe preocupando?

A cantora loira do ABBA Agnetha Fältskog está se distanciando? É o que pareceu acontecer de vez em quando durante a recente turnê do ABBA pelo Canadá, América e Europa. E vez por outra, Agnetha, com um novo cabelo curto, foi flagrada com o olhar distante, absorta em pensamentos. Se você não a conhecesse bem, poderia pensar que a loira de vinte e nove anos de Jönköping estavisse apaixonada. E se você não leu os jornais, os tablóides e revistas do ano passado, você poderia até pensar que Agnetha estivesse relembrando os anos felizes antes do sucesso do ABBA. Por exemplo a tarde ensolarada de julho, quando ela disse "aceito" para Björn em uma pequena igreja sueca e a vida ainda estava cheia de promessas...

Evidentemente todos sabemos bem. Obviamente, todos estamos familiarizados com as imagens do dramático divórcio, Lena o novo amor de Björn e a breve aventura de Agnetha com o jogador de hóquei no gelo Lars-Eric Eriksson... mas calma. Na verdade, Agnetha só parecia feliz quando seus filhos Linda e Christian eram levados durante a mencionada turnê e, mesmo que apenas por um curto período, ela tinha a sensação de estar reunida com sua família mais uma vez em Londres e San Francisco...

Mas calma... apesar do fato de que a namorada Lena Källersjö estivesse viajando junto com Björn na turnê, o antigo casal suspeitamente foi visto muitas vezes junto, não só com seus filhos e durante os ensaios, mas nas horas livres também. Isto ficou especialmente evidente porque os pássaros apaixonados de outrora, Frida e Benny, estão se comportando menos amavelmente entre si nos últimos meses. O casal, que sempre foi conhecido por seu tranqüilo comportamento amável, agora se destaca por brigas no palco, nos hotéis e durante aparições públicas como as coletivas de imprensa...

É óbvio que Agnetha estava sonhando com o amor, entre a movimentada agenda do ABBA. E o que é também óbvio para todos é que o amor não tem sido gentil com os membros do grupo de maior sucesso da Europa. Mas o que trará o futuro, esse o segredo por trás deste olhar misterioso de Agnetha...

(Fonte: ABBAarticles)

terça-feira, 16 de março de 2010

ABBA enfim é empossado no Rock and Roll Hall of Fame

Anni-Frid Lyngstad e Benny Andersson participaram da cerimônia do 25º Rock and Roll Hall of Fame, no Waldorf Astoria em Nova York, no dia 15 de março de 2010. Embora o grupo tenha sido o último a ser empossado, Benny e Frida foram os primeiros homenageados a posarem para fotos e responderem a algumas perguntas na sala de imprensa antes de participarem da cerimônia.

Entre outras questões Benny foi perguntado sobre uma continuação do Mamma Mia!, ao que ele respondeu que nada sabia, enquanto Frida falou sobre o fato de que apenas 15% dos homenageados na história do Rock and Roll Hall of Fame eram mulheres. Uma Frida positivamente radiante disse que havia reencontrado o seu amigo "lindo e maravilhoso" Phil Collins na cerimônia (com Benny brincando "conheci-o também!"). Quando perguntada sobre uma possível nova colaboração com Jon Lord, Frida disse: "Nós estamos falando o tempo todo sobre talvez fazermos algo juntos, somos realmente amigos próximos, mas realmente não sei, ele está muito ocupado com sua turnê... mas nós vamos ver. Talvez no futuro."

Anni-Frid descartou uma muito esperada reunião da banda, insistindo que é "tarde demais para isso". A outra metade da banda, Björn Ulvaeus e Agnetha Fältskog, perdeu o evento devido a compromissos anteriores - excluindo assim uma reunião na cerimônia. E, apesar das constantes referências a um retorno, Frida insiste que as chances de uma reunião do ABBA são escassas. Ela disse: "Nós não nos apresentamos ou cantamos juntos durante 28 anos, pois nos separamos em 82. E eu nunca penso que vamos nos reunir de novo - é um pouco tarde demais para isso."

Depois de todos os outros homenageados receberem seus prêmios, um belo vídeo introdutório do ABBA com alguns clipes raros foi ao ar e Barry e Robin Gibb caminharam para o palco. Os irmãos falaram do impacto do ABBA na música e como eles trabalharam juntos há 31 anos para o UNICEF. Em seus discursos, tanto Frida (que falou primeiro) quanto Benny disseram que se sentiam "muito, muito honrados", ao serem empossados. Benny disse: "Eu acho que é uma coisa espantosa... Sermos introduzidos no Rock'n' Roll Hall of Fame não estava no mapa, realmente. E eu acho que nós somos os únicos artistas não-anglo-saxões que foram introduzidos em todos os tempos. Eu não tenho certeza, você tem que verificar isso - mas eu acho que é verdade." Frida disse que havia falado com Agnetha mais cedo e que ela estava "emocionada e honrada". Frida também agradeceu a Stig Anderson, sem o qual segundo ela o ABBA não estaria onde está hoje, aos leais fãs do ABBA, e disse que seu neto Jonathan, que estava na platéia, era um grande fã do ABBA, mesmo sendo um músico de heavy metal.

Depois Benny Andersson se uniu a Faith Hill e à banda da casa para executar o clássico do ABBA “The Winner Takes It All” na cerimônia, onde Jimmy Cliff, The Hollies, The Stooges, Genesis e o empresário musical David Geffen também foram empossados. Quem também aplaudiu da platéia foi a atriz Meryl Streep, que estrelou o recente filme "Mamma Mia!”, o qual juntamente com o show da Broadway tem ajudado a manter viva a música do ABBA desde a dissolução da banda em 1982.


(Fotos: ABBAannual - Textos compilados a partir dos sites: Icethesite, ABBA-Intermezzo e Raffem)

domingo, 14 de março de 2010

Billboard, 2010: Benny Andersson preparado para o "Hall of Fame"


Rock 'n' roll pode não ser o termo mais comumente associado à música do ABBA, mas o grupo de Benny Andersson pensa que é apropriado para o grupo sueco, que se separou em 1983, e será incluído no Rock and Roll Hall of Fame na próxima semana.

"Eu considero isto uma verdadeira honra", diz Andersson à Billboard.com. "Nós somos e fomos uma espécie de banda genuinamente pop, e há uma diferença entre a música pop e a música rock 'n' roll. Sermos incluídos no Rock and Roll Hall of Fame não estava no mapa, realmente, para nós. Por outro lado, lá existem várias atuações pop incluídas, então eu vou objetar. Eu não fui a pessoa que nos incluiu, entende?"

Andersson estará presente na cerimônia no dia 15 de março em Nova York, no Waldorf Astoria Hotel, com a ex-esposa Frida (Anni-Frid Lyngstad), enquanto Agnetha Faltskog, que não gosta de voar, e o parceiro de composições Björn Ulvaeus faltarão ao evento. Está previsto que Faith Hill irá cantar canções do ABBA em homenagem ao grupo, mas Andersson diz que poderá tocar na cerimônia também. "Se alguém me pedir, sim, eu irei", observa ele. "Vou ver se consigo togar algo do velho catálogo."

Andersson também está divulgando algo do novo catálogo estes dias. "Story of a Heart", que ele lançou no início deste mês, é o primeiro lançamento nos Estados Unidos da Benny Andersson Band, um grupo com 16 componentes que tem sido ativo na Suécia - onde é conhecido como Benny Anderssons Orkester - nos últimos 20 anos. "Story of a Heart" reúne músicas de álbuns anteriores da banda, embora a faixa-título seja uma composição inédita de Andersson e Ulvaeus que é muito do estilo do ABBA.

"Nos velhos tempos com o ABBA nos sentávamos juntos, batendo bem na guitarra e no piano, mas não tem sido assim desde (o musical de 1984),"Chess ", diz Andersson, que permanece na Suécia, enquanto Ulvaeus vive na Inglaterra desde o início dos anos 80. "Eu escrevo a música hoje em dia e envio para ele, e se ele sentir que há uma letra para ela, ele escreve. Ele fez todas as letras para "Story of a Heart", fez isso com as versões originais em sueco, traduziu as canções para o inglês".

Andersson planeja gravar um novo álbum do grupo ainda este ano. Enquanto isso, ele e Ulvaeus estão trazendo a primeira gravação em inglês de "Kristina", um musical baseado nos romances "The Emigrants", do autor sueco Vilhelm Moberg. Depois de uma temporada de sucesso na Suécia entre 1995-99, a dupla traduziu para o inglês para uma apresentação em setembro do ano passado no Carnegie Hall em Nova York, que foi gravada para um álbum que será lançado dia 12 de Abril na Europa - antes de ser apresentada novamente no dia 14 de abril no Royal Albert Hall de Londres. O álbum também será lançado nos Estados Unidos, embora nenhuma data de lançamento tenha sido definida, mas Andersson não tem certeza se a versão em Inglês de "Kristina" entrará em fase de produção plena.

"Eu não tenho idéia do tipo de valor comercial dele", reconhece Andersson. "É um trabalho sério, é muito diferente de "Mamma Mia", por exemplo. Foi bom apresentá-lo para uma platéia americana e agora para uma platéia inglesa, e depois veremos. Pode acabar em um teatro, a produção completa, mas é um pouco prematuro dizer qualquer coisa sobre isso."


Billboard, 11 de Março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

USA Today, 2010: A introdução do ABBA no Rock Hall não será uma reunião


Os fãs do ABBA podem parar de prender a respiração: o "fab four" do pop sueco, que não tocam juntos desde 1982, não irá se reunir segunda-feira, quando o grupo será empossado - finalmente - no Rock and Roll Hall of Fame.

Dois membros do ABBA, Benny Andersson e a ex-esposa Anni-Frid Lyngstad, estão programados para comparecer à 25ª cerimônia anual no Waldorf-Astoria em Nova York, e provavelmente apenas um se apresentará. "Eu poderei tocar algo no piano, com alguém cantando", diz Andersson. Ele não revela o cantor, exceto para dizer que não será Lyngstad. "Eu não acho que ela queira. Isto já era".

O co-compositor de Andersson, Björn Ulvaeus, não poderá comparecer por causa de "um grande assunto de família", e Agnetha Faltskog, ex-exposa de Ulvaeus e ex-parceira vocal de Lyngstad, "não gosta de voar."

A banda já recusou inúmeras ofertas para se reunir ao longo dos anos, embora não por causa da tensão interpessoal. Andersson, 63 anos, e Ulveaus, 64 anos, continuaram a trabalhar juntos em vários projetos musicais teatrais desde a dissolução do ABBA - incluindo, evidentemente, o sucesso internacional Mamma Mia! "Nós nunca ficamos tentados em revisitar o grupo", Andersson explica, "porque temos estado muito ocupados fazendo outras coisas."

ABBA foi elegível para a introdução desde 1999, 25 anos após o seu primeiro álbum ser lançado nos Estados Unidos, Waterloo. O time de compositores que produziu sucessos como Dancing Queen, SOS e The Winner Takes It All não se surpreende pelo ABBA ter sido negligenciado por uma década, mesmo que artistas menos bem sucedidos comercialmente tenham sido acolhidos. "Os críticos achavam que não fomos tão sérios como algumas outras bandas dos anos 70", diz Ulvaeus.

As gravações da banda, com melodias puras e doces de ouvir, não cabem todas na definição do rock 'n' roll. "Seu vocabulário musical foi extraído de muitos tipos de música pop", diz JD Considine, um colaborador musical do The Globe and Mail do Canadá. "Mas não havia maneirismos do rock tradicional, como uma forte base de blues ou uma guitarra de Chuck Berry."

Como o tempo passou, porém, a influência do ABBA foi citada por muitos jovens roqueiros, por isso houve uma reavaliação", diz Considine. O presidente do Hall Joel Peresman concorda que "o respeito que o ABBA tem dos músicos do rock n 'roll" foi um fator, e aponta para a introduções recentes de Madonna e Run-D.M.C. como sinais de abrangência crescente.

Andersson continua a ser um músico profissional; sua Benny Andersson Band lançou "Story of a Heart" nos Estados Unidos. Mas nem ele nem Ulvaeus, que não toca mais ( "Ele é um aposentado, um cidadão idoso", brinca Andersson), deseja reviver o ABBA.

"Vamos deixar as pessoas lembrarem de nós como um grupo ambicioso e enérgico", diz Ulvaeus. "Uma lembrança maravilhosa".

Por Elysa Gardner, USA TODAY
12 de Março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Pop Foto, janeiro de 1977: ABBA não quer mais ver uma alma viva...


Eis aqui outra história boba da revista holandesa Pop Foto de 1977. Ah, bom, as fotos são (muito) boas...


Por um tempo, parecia que as coisas não andavam bem com o ABBA. O vínculo outrora tão estreito que manteve os membros do grupo juntos parecia estar quebrado... Anni-Frid e Agnetha tiveram uma grande discussão em público e parecia que os rapazes não poderiam estar um perto do outro. O ABBA estava deslizando para a sua queda em velocidade máxima, mas Björn consertou isto...

"Oh", Björn Ulvaeus suspirou enquanto caiu em uma cadeira. "Eu queria nunca ter começado este negócio. Por que foi preciso me tornar um artista? E não simplesmente um mecânico de automóveis? Ou um limpador de janelas? Um artista, eca, que trabalho desagradável!"

Agnetha e Anni-Frid, que haviam discutido cara a cara apenas um segundo antes, pararam sua briga e olharam para ele. "Garotas, vocês sabem do que precisamos?" Dois pares de olhos cintilantes olharam para ele. Björn abriu os braços com um gesto largo e disse: "Calma! Sossego absoluto. Sem ver mais uma alma viva. Não ouvir mais uma palavra sobre música ou ABBA. Basta nos isolarmos e colocarmos várias minas terrestres em torno da nossa casa, de modo que ninguém mais possa chegar até nós. Porque de outra forma, as coisas vão ficar muito ruins conosco. Basta dar uma olhada em vocês mesmas. Anna, Frida: vocês estão discutindo! Há um ano atrás, vocês não se atreveriam a sonhar com isso. E dêem uma olhada em Benny e eu, não podemos ficar mais um com o outro, quando sempre fomos os melhores amigos. Nós apenas vamos pegar uma semana de silêncio absoluto, falar sobre nossos problemas pessoais e olhar para a neve, concordam?"

E foi assim que aconteceu o retiro dos quatro membros do ABBA, praticamente desapaceram da face da terra e tiveram uma semana de férias no longo inverno da neve sueca. Escondidos de todos, eles se prepararam para a sua grande turnê européia e se recuperaram de todas as turnês anteriores. Será que uma semana de descanso terá sido suficiente? Vocês poderão ver isso com seus próprios olhos quando eles realizarem o seu gigantesco concerto no Jaap Eden, dia 4 de Fevereiro em Amsterdã!



(Publicado na revista Pop Foto em janeiro de 1977,
comentário inicial e matéria extraída do site ABBAarticles)
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