O fundador do grupo sueco esteve quinta-feira em Paris para o lançamento do espetáculo Mamma Mia no Teatro Mogador.
Como a produtora do Mamma Mia, Judy Craymer, o convenceu a usar as canções do ABBA neste espetáculo?
Na década de 1980 Judy sugeriu que eu fizesse um programa de TV a partir das canções da banda, mas isso não aconteceu. Anos depois ela sugeriu um musical escrito por Catherine Johnson, uma escritora maravilhosa. Eu aceitei que ela utilizasse qualquer música, desde que não alterasse a letra. Em seguida a diretora Phyllida Lloyd subiu a bordo para dar à luz o show, há onze anos atrás em Londres.
O que você acha que é a chave para o sucesso do "Mamma Mia"?
Todas os grandes musicais são baseados em uma história maravilhosa. Les Miserables, My Fair Lady, West Side Story... No caso do Mamma Mia, eu acho que a chave é como as músicas do ABBA se encaixam naturalmente na história.
Canções que continuam populares, apesar dos anos...
É um grande mistério, não é? Eu nunca entendi porque elas atravessaram gerações. Onde quer que eu vá no mundo as pessoas as conhecem e confesso que é uma sensação maravilhosa.
Os fãs franceses poderão se surpreender ao ouvi-las em francês. Era necessário adaptá-las para o show?
Sim, é a única maneira de ser atraído para a história. E mesmo que você ache que as conhece em inglês é depois de ouvi-las na sua língua que você realmente entende o significado. Quantas vezes eu cantarolava uma música dos Beatles sem saber o que ela estava falando! (sorriso)
Qual lugar o ABBA ocupa em sua vida diária?
O ABBA não me deixa jamais. Não há um dia que passe sem que alguém ou algo me recorde o grupo. E depois nós estamos muito atentos ao uso que pode ser feito da nossa música. Nós recebemos pedidos diariamente e se um de nós quatro diz não, é não.
A extrema direita dinamarquesa recentemente usou a canção Mamma Mia sem a permissão de vocês...
A parte que eu não sabia era que a música tinha se transformado em Mamma Pia (em homenagem à sua líder Pia Kjærsgaard). Nós escrevemos e eles imediatamente interromperam. Nós nunca vamos deixar nossas músicas serem usadas para fins políticos. A mesma coisa aconteceu com John McCain. Ele queria usar "Take a Chance on Me" em sua campanha contra Obama e nós nos recusamos!
É não há 1% de chances de você um dia se rever no palco com Benny, Agnetha e Frida?
0% de chances! Se fizéssemos isso seria destruir para sempre a imagem daqueles quatro jovens ambiciosos que vocês amam nos vídeos! Eu nunca vou deixar isso acontecer.
Fonte: Metrofrance, em 28/10/2010
2 comments:
Bjorn Ulvaeus is THE GUY!!!
Mas tenho certeza que como eu todos os fãs do ABBA não queremos perder contato com eles e se possível ouvir um pouco da música deles, porque eles já são consagrados, são amados para sempre!!!!
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