"Como a filha bastarda de um soldado alemão da Segunda Guerra, um péssimo vendedor, um sujeito que queria se tornar advogado e a garota sueca que desbancou os Beatles se tornaram o ABBA, uma das maiores bandas pop de todos os tempos".
Esse é o subtítulo pra lá de curioso do meu novo livro, Mamma Mia!, que tem previsão de lançamento para a segunda quinzena de agosto deste ano pela Panda Books.
Para quem ainda não sabe a história do ABBA, é a oportunidade de conhecer os detalhes sobre a trajetória vitoriosa do grupo, em português. E para os que já conhecem a história do grupo, é uma maneira de descobrir curiosidades e ficar por dentro de fatos pouco conhecidos da maioria das pessoas.
O mote do livro é o fenômeno que se tornou o musical Mamma Mia! e como ele contribuiu para a popularização do ABBA nos quatro cantos do mundo décadas após o término do quarteto. Sem falar em novas gerações que passam a conhecer cada vez mais o ABBA graças ao sucesso da peça e do filme Mamma Mia!
Mas em 1982, quem teria acreditado que, dez anos depois, a música do ABBA passaria por um revival que tornaria muitos dos hits do quarteto clássicos definitivos do pop?
Quem teria pensado que, nos anos 90, o cinema homenagearia o grupo em vários filmes, ou que a dupla Erasure e até mesmo Madonna chegariam ao topo das paradas com músicas do ABBA?
Mais: quem teria imaginado que os refrões das canções do grupo dariam origem a um musical (em cartaz simultaneamente no mundo todo, em diferentes línguas), que viraria também um filme estrelado por Meryl Streep?
Absolutamente ninguém e muito menos Agnetha, Björn, Benny e Anni-Frid, os quatro ex-integrantes do ABBA. Quando decidiram dar um tempo após dez anos de atividade conjunta, eles não poderiam imaginar que um segundo - e ainda maior - período de sucesso os esperava. E tudo isso sem cantar uma nota sequer ou gravar uma única canção!
Depois de terem sido quase esquecidos durante os anos 80, o ABBA se viu novamente nas paradas de sucesso em 1992 com a coletânea ABBA Gold (mais de 25 milhões de cópias vendidas). O sucesso continua, graças aos milhões de fãs que concedem ao ABBA o status de ícones cult, talvez iniciado pela comunidade gay, para a qual o ABBA já era ícone.
Será que os membros do ABBA tinham uma fórmula secreta para fazerem as pessoas se sentirem tão felizes ao escutar suas músicas? Talvez. Mas se há um segredo, ele só pode ser atribuído ao frescor dos refrões e à magia e atemporalidade das canções, imortalizadas de vez com o grande sucesso do musical Mamma Mia!
O novo milênio segue embalado pelo som do ABBA, com vendas de seus CDs crescendo o tempo todo. Com mais de 360 milhões de discos vendidos ao redor do mundo, o ABBA é hoje o grupo que mais vende depois dos Beatles. No Brasil, a música do ABBA é bem conhecida mas pouco se fala sobre a história do grupo. Muitas vezes um nome que vem à cabeça dos brasileiros é Perla, a cantora paraguaia que nos anos 70 fez enorme sucesso no Brasil com versões em português de hits do ABBA.
Tudo isso está presente em meu livro, Mamma Mia!, batizado com o mesmo título do musical e apresentado em primeira mão aqui no blog. Em breve, mais notícias.